Ele reencontra a esposa e mostra o assassino de uma vida passada. A ideia da reencarnação ou da continuidade da alma proporciona conforto, especialmente diante da morte. Isso pode oferecer uma sensação de esperança e significado à vida. Em algumas tradições religiosas e espirituais, a crença na reencarnação pode servir como um guia moral, influenciando o comportamento das pessoas com base na ideia de que as ações na vida atual afetarão as vidas futuras. A ideia de vidas passadas pode ser usada em abordagens terapêuticas alternativas, como a regressão a vidas passadas, para explorar traumas ou questões não resolvidas que supostamente têm origens em experiências anteriores.
Selim Fesli reencontra a esposa e mostra o assassino de uma vida passada
Numa pequena cidade da Turquia, em 9 de maio de 1958, um homem chamado Selim Fesli foi brutalmente morto a tiros no campo. Ele havia levado um tiro no rosto e na orelha direita e morreu poucos dias depois no hospital, sem conseguir falar ou se comunicar para dar a conhecer o autor do disparo.
Após uma investigação policial, o vizinho de Selim Fesli, Isa Dirbekli, admitiu ter atirado nele, mas disse que foi por acidente, quando caçavam coelhos. Embora os tiros tenham sido claramente disparados à queima-roupa, um juiz acreditou em sua versão e Dirbekli passou apenas dois anos na prisão.
O nascimento ou renascimento
Algum tempo depois, na aldeia vizinha de Sarkonak, a Sra. Karanfil Tutusmus estava grávida. Ela teve um sonho em que apareceu um homem que se identificou como Selim Fesli e estava com o rosto ensanguentado. O filho dela nasceu com a orelha direita menor que a outra e deformada, quase que idêntica à forma como ficou depois do ferimento que matou Fesli.
O menino insistiu, assim que pôde falar, que fosse chamado de Selim Fesli, em vez do nome que seus pais lhe deram, Semih Tutusmus. Ele disse que era a reencarnação dele e que lembrava-se dos nomes de pessoas da vida de Fesli, bem como de muitos outros detalhes que foram posteriormente confirmados.
O reencontro
Quando tinha 4 anos, o garotinho foi levado à casa de Fesli e disse à viúva de Fesli: “Eu sou Selim, você é minha esposa, Katibe.” Ele se lembrou de detalhes íntimos de sua vida quando estavam juntos e dos nomes de seus filhos. No encontro com sua antiga família ele também identificou o homem que atirou nele. Ele os visitava frequentemente, ainda tratando Katibe como sua esposa e os filhos adultos de Fesli como seus filhos.