O Divino Feminino que existe dentro e fora de nós. Ele tem raízes antigas e o arquétipo feminino existe há séculos. Quando remontamos a história, vemos que as deusas sempre foram adoradas – mesmo além dos antigos gregos e dos romanos, nas práticas africanas e egípcias. Em religiões posteriores como o catolicismo, o cristianismo, o hinduísmo e o budismo, ainda vemos figuras de deusas como Kali, Tara, Dakinis, etc. De fato, o mundo antigo era considerado mais como um matriarcado. As mulheres ocupavam papéis de sacerdotisas e eram vistas como líderes religiosas. A própria terra era vista como a grande mãe e o poder das mulheres estava intrinsecamente ligado a isso.
O Divino Feminino que existe dentro e fora de nós
Concepção e Conexão
O Feminino Divino é uma concepção espiritual que reconhece e honra a presença do feminino como uma manifestação sagrada do divino. Enquanto muitas tradições religiosas têm histórias e figuras femininas importantes em suas mitologias e práticas, o conceito do Feminino Divino destaca especificamente a divindade associada ao feminino.
O Divino Feminino está conectado à fertilidade, ao nascimento e à natureza cíclica da vida. Está presente nas mudanças das estações da natureza e nos ciclos da lua. Esta energia criativa não se trata apenas da criação biológica, mas de como transformamos a nós mesmos, às nossas famílias e às nossas comunidades. É a capacidade de apreciar a beleza do universo e a força para resistir às suas mudanças.
Essa ideia é frequentemente explorada em tradições espirituais que buscam equilibrar e integrar energias femininas e masculinas, reconhecendo que ambos são igualmente importantes para a totalidade e o bem-estar do indivíduo e da sociedade. O Feminino Divino pode ser visto como uma força criativa, nutridora e curadora, e muitas pessoas encontram nessa concepção uma fonte de inspiração, empoderamento e conexão espiritual.
Na Astrologia
O Divino Feminino na astrologia é uma abordagem que reconhece e honra a energia feminina em todos os seus aspectos, tanto nas mulheres quanto nos homens. Na astrologia, os planetas, signos e casas têm qualidades associadas ao feminino e ao masculino, que não estão necessariamente ligadas ao gênero, mas sim às energias arquetípicas.
Por exemplo, a Lua é frequentemente associada ao feminino, representando aspectos como emoção, intuição, nutrição e instinto maternal. Vênus também é vista como uma energia feminina, relacionada ao amor, beleza, harmonia e valores pessoais. Além disso, existem signos do zodíaco que são considerados mais “femininos” em sua natureza, como Câncer, Touro e Libra, por exemplo.
O Divino Feminino na astrologia não se trata apenas de reconhecer e valorizar essas energias femininas, mas também de equilibrá-las com as energias masculinas. É sobre aceitar e integrar tanto o aspecto feminino quanto o masculino dentro de cada indivíduo, promovendo um senso de completude e equilíbrio. Ao trabalhar com o Divino Feminino na astrologia, as pessoas podem explorar aspectos como autoaceitação, autocuidado, intuição e conexão com o mundo ao seu redor de uma maneira mais profunda e significativa.